- 10 de março de 2022
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Talvez você nunca tenha passado pelo constrangimento de não ser bem recebido em uma agência bancária. E, caso não saiba, isso acontece bastante, ainda mais se a pessoa for pobre, preta ou considerada “mal vestidx”.
É que o sistema financeiro tradicional, de forma tácita, adotou um “dress code” para seus clientes, um código informal de como eles devem se portar e vestir. É uma face cruel do capitalismo voraz que privilegia a aparência e, claro, o dinheiro.
No Brasil, 45 milhões de pessoas ainda não têm conta em banco – 1 em cada 3 brasileiros acima dos 16 anos. São os chamados desbancarizados. A maioria são mulheres, pretos e integrantes das classes C, D e E – ou seja, os mais pobres. Neste grupo gigantesco estão autônomos e empreendedores que ajudam a movimentar a economia, mas tem sua autonomia financeira abalada por falta de acesso a algo que deveria ser básico.
Esta situação, desconfortável e discriminatória, abriu espaço para atuação dos bancos digitais que, de forma simples e significativa, aumentaram o acesso da população brasileira a produtos financeiros, especialmente entre a parcela de baixa renda.
O Instituto Locomotiva foi a campo pesquisar e descobriu que 19% dos brasileiros já têm conta em bancos digitais – 30% deles estão nas classes D e E. Na época do lançamento da pesquisa, em novembro de 2021, o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, disse à Agência Brasil que, além do crescimento das fintechs (empresas que oferecem serviços financeiros – como o LeftBank), o que se destaca é essa mudança no perfil do público.
Segundo Meirelles, antes da pandemia, o banco digital era uma opção de segundo banco para a classe mais rica ou um substituto das chamadas contas universitárias.
E o que ajuda a entender o processo de inclusão social é que 86% dos brasileiros disseram que os bancos digitais permitiram uma conta em banco às pessoas discriminadas pelas instituições financeiras tradicionais. E mais: 80% afirmaram que os bancos digitais não discriminam os clientes por sua renda – ou, no caso, a falta dela.
“Hoje, abrir uma conta no banco digital é muito mais fácil, muito menos burocrático. Isso torna o sistema financeiro mais democrático e acessível para a parcela da população que não era bem atendida antes da existência das fintechs e é mais um motivo para adesão das pessoas ao banco digital”, afirmou Meirelles.
Nós, aqui no LeftBank, compreendemos que as necessidades não podem ser limitadas. Além de facilitar a abertura de conta, não pedimos comprovação de renda e não consultamos nenhum órgão de proteção de crédito.
Ainda de acordo com o Instituto Locomotiva, a pesquisa deixou evidente a percepção de que os bancos digitais cobram menos taxas.
Só pra relembrar: o Left não cobra mensalidade, muito menos taxa de adesão.
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